sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dilatação no Cotidiano


O estudo das dilatações possibilita a criação de equipamentos com componentes perfeitamente encaixados e presos sem o uso de parafusos ou qualquer outro aderente, já que pode-se dilatar o local onde a peça deve ser colocada e depois reduzir a temperatura total.
Também, devido ao estudo das dilatações, foi possível a criação de equipamentos de proteção contra o aumento de temperatura em equipamentos eletrônicos.
Além de que, o conhecimento das dilatações tornou possível a previsão das falhas nas estruturas devido à variação de temperaturas, aumentando a eficiência da engenharia moderna.

Termodinâmica no Cotidiano


A Termodinâmica é a parte da física responsável por aplicar os estudos do calor e da temperatura no contexto da industria e da transformação de energia térmica em energia utilizável.
As aplicações da Termodinâmica tornaram-se evidentes durante a Revolução Industrial, que ao se utilizarem grandes máquinas térmicas foi possível um grande impulso na Industrialização por todo o mundo.
Hoje em dia, a Termodinâmica estuda meios de aproveitamento da energia da melhor forma possível, desde as inovações nos motores até a criação de novos condutores.
 
Thalles Davi

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Importância das Nuvens

As nuvens ajudam a transportar a chuva para as mais distantes regiões do planeta, e também, a manter a temperatura da Terra dentro de uma faixa habitável.

As previsões do tempo que existem hoje, só são possíveis devido ao monitoramento das Nuvens.

Por mais de 200 anos os cientistas classificavam as nuvens de acordo com as observações feitas do solo. Hoje a maior parte das observações das nuvens são feitas por satélite.

Dados atuais revelam que as antigas definições sobre os sistemas climáticos baseados em observação do solo eram insuficientes.

Agradeça hoje por ter nuvens no céu. Elas fazem parte do frágil equilíbrio da vida na Terra


Cássia Larissa

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As 10 maiores invenções da física


INTRODUÇÃO

        O invento, de um modo geral, sugere uma criação original da inteligência humana no campo dos problemas relacionados com a satisfação de necessidades de ordem técnica. Não se confunde com descoberta, que lembra a idéia de casualidade – embora, muitas vezes, provenha de pesquisas, experimentos e estudos – e está ligada a aperfeiçoamentos científicos e fenômenos ou mesmo coisas naturais, que ainda não eram do conhecimento do homem.


COMPUTADOR

        Com o surgimento de figuras, letras e números, e sua perpetuação em rochas e pergaminhos, o homem, mesmo sem consciência do que fazia, já estava criando e armazenando dados. Com a evolução do conhecimento e a necessidade de se ter um meio para armazenar e, particularmente, calcular, surgem os principais antecessores do computador atual.
        O swan-pan-oriente (2500 a.C.) é um dos primeiros antecessores. Palitos eram empilhados tal que a altura e a posição relativa destes, supunham valores distintos. O ábaco, tal como o conhecemos, já era utilizado pelos fenícios em 2000 a. C. e constitui o inicio da informática.
        John Napier desenvolveu, por volta de 1600, na Escócia, tabelas de multiplicação gravadas em bastões, os "Ossos de Napier". Essas tabelas serviram de base para as réguas de cálculo feitas por Willian Oughtred, em 1621, que pode ser considerado um aparelho analógico.
        Para um posterior surgimento dos computadores, era necessário, antes de qualquer coisa, a invenção das maquinas de calcular. A primeira foi inventada por Wilhelm Schickard na Inglaterra em 1603. Já a primeira máquina de calcular mecânica foi desenvolvida por Pascal, na França em 1642. Ela baseava-se na rotação de engrenagens mecânicas, mas calculava apenas somas e subtrações. Era chamada de Pascoline. Gottfried Von Leibinitz, em 1671, aperfeiçoou a Pascoline, inserindo as operações de multiplicação e divisão.
        O computador eletromecânico desenvolvido por Herman Hollerith, baseia-se no método de armazenamento de informações através de placas perfuradas, as quais podiam controlar teorias fazendo com que eles realizassem desenhos pré-elaborados.
        O pai de todos os computadores modernos é o Eniack, desenvolvido por John Mauchly e J. Presper Eckert em 1946. Porém, toda estrutura lógica dos computadores foi desenvolvida por John Von Newmann, que criou o conceito de programação e operações binárias.
        Com o invento do computador pode-se não apenas armazenar dados, como também resolver problemas e simular modelos. O computador pôde diminuir o tempo utilizado em pesquisas e otimizar o avanço tecnológico.


IMPRENSA

        Para a civilização ocidental a técnica de imprimir teve inicio na Europa do século XV. Chineses, japoneses e coreanos desde há muito tempo conheciam-na e usavam-na.
        Os mais remotos vestígios de impressa de que se tem noticia são os amuletos mandados confeccionar pela imperatriz Shotoku, do Japão, antes do ano 770 de nossa era, dos quais ainda restam alguns exemplares pelos museus da Europa.
        A arte de imprimir utilizando blocos entalhados é a forma clássica da imprensa chinesa. Entre 971 e 983, foi impresso o Tripitaka – a bíblia budista - cuja consecução exigiu o entalhe de nada menos de 130000 blocos de madeira.
Quando os comerciantes europeus começaram a importar mercadorias do oriente, por volta de 1300, espécimes de blocos entalhados vieram com as sedas e especiarias. Estes blocos foram primeiramente usados na Europa para imprimir figuras de Santos e baralhos de cartas.
        Pi Shing, entre 1041 e 1049 confeccionou tipos de móveis de louça que foram posteriormente aperfeiçoados. Porém esses tipos móveis começaram a ser utilizados pouco antes de 1450. Uma forte tradição credita a Johann Gutenberg a invenção do processo. O mais antigo livro que se conhece impresso na Europa com tipos é o fragmento de um almanaque do ano de 1448.
        Dos livros completos sem data, pelo menos um é anterior ao SALTÉRIO de 1457. É uma edição de uma bíblia em latim, comumente conhecida por bíblia de 42 linhas, conhecida como Bíblia de Gutenberg.
Entre 1450 e 1500 a imprensa se expandiu com grande rapidez. Neste período mais de oito milhões de livros foram impressos. Dos incunábulos impressos, 77% compreendem obras em latim, 6% em alemão, 5% em francês e 1% em holandês. Os livros religiosos alcançam 45% do total impresso, as obras clássicas 30%, as de Direito e de Ciências 10% cada.
        Em 1535 foi instalada a primeira oficina de impressão no Novo Mundo (México). A grande expansão da imprensa viria com o advento das máquinas de impressão a vapor (1815) e da composição mecânica (1838).
Facilitando a difusão do saber e das idéias, dando novas dimensões ao Renascimento concorrendo para os progressos da Reforma e acelerando o processo de formação das línguas nacionais, o livro impresso foi o fermento que abriu novos horizontes ao homem dos tempos modernos.


BÚSSOLA

        A primeira referência clara a bússola encontra-se numa enciclopédia chinesa elaborada em 1040 da era cristã, em que se descreve a fabricação de agulhas magnéticas.
        Originalmente a bússola chinesa compunha-se de um pedaço de magnetita (óxido de ferro magnético), escavado em forma de colher e colocado a flutuar na água. Influenciada pelo campo magnético terrestre, a magnetita flutuante tomava sempre a mesma direção ao longo do eixo norte-sul.
        A primeira bússola de navegação encontra-se num relatório chinês de 115 d.C. possuía ponteiro em formato de peixe, equilibrado sobre um eixo vertical. Tratava-se, contudo, de um instrumento bastante inadequado, útil apenas para a navegação em mares muito calmos.
        É difícil determinar como a bússola foi introduzida na Europa e nos países islâmicos. No final do século XIII, o instrumento era amplamente utilizado em todo o continente europeu.
        Por volta de 1300, introduziram-se dois aperfeiçoamentos importantes na forma original do instrumento. O primeiro consistiu na colocação da bússola em argolas de sustentação. Estas eram compostas de anéis concêntricos de latão, articulados de tal modo que, quando o navio balançava, a bússola permanecia na posição vertical.
        A segunda inovação foi a introdução da rosa-dos-ventos, assinalada com quatro pontos cardeais e suas subdivisões. A rosa-dos-ventos permitia ao navegante demarcar com precisão e controlar continuamente o curso do timoneiro.
        Durante o século XIX, à medida que os armadores navais passavam a usar mais ferro na construção, as embarcações se perdiam devido à interferência magnética da estrutura na agulha. A solução para esse problema consistiu em instalar no suporte da bússola um sistema de compensação por conjuntos separados de imãs e blocos de ferro doce.
        Os maiores benefícios desse invento encontram-se na navegação naval e terrestre. A bússola é a precursora de um sistema de navegação mais atual, o GPS (Global Position System).


GERADOR ELÉTRICO

        Aparelho que transforma energia mecânica, térmica ou química em energia elétrica. Foi em 1831 que Michael Faraday, na Inglaterra, e Joseph Henry, na América, quase que simultaneamente, demonstraram a possibilidade de transformar diretamente a energia mecânica em energia elétrica.
        Os geradores usados hoje na indústria são baseados no mesmo princípio por eles empregado: a indução magnética. O gerador de Faraday consistia em um disco de cobre que girava no campo magnético formado pelos pólos de um ímã de ferradura e produzia corrente contínua.
        Um ano depois, H. Pixii obtinha corrente alternada, usando um gerador com imãs e enrolamento de fio numa armadura de ferro.
        Somente cerca de 50 anos depois das experiências de Faraday e Henry, foram conseguidos geradores para a exploração comercial. Devem-se essas conquistas aos trabalhos de E. Weston, Edison, Tesla, John Hopkinson, C. F. Brush e van Depoele.
        No fim do século passado, a invenção da lâmpada elétrica e a introdução de um sistema prático de produção de corrente elétrica e sua distribuição, foram fatores que forçaram de maneira decisiva o desenvolvimento acelerado dos geradores e motores elétricos. Partindo de pequenos geradores, simples aparelhos de pesquisas de laboratório, passando pela construção de alternadores e dínamos de pequena potência, chegamos aos gigantes de hoje.
Com a invenção do gerador elétrico foi possível levar energia elétrica para a população desenvolver novos equipamentos elétricos. Esse desenvolvimento contribuiu para uma evolução contínua da sociedade.


TELESCÓPIO
Hombre Observando las Estrellas

        O telescópio foi inventando por Hans Lippershey, holandês, fabricante de lentes, em 1608. Em 1609, Galileu Galilei o apresentou ao público em geral e o usou para observar o céu. Posteriormente Johannes Kepler descobriu o principio do telescópio astronômico construído com lentes convexas. Isaac Newton construiu o primeiro telescópio refletor em 1668.             Os espelhos refletores dos telescópios eram feitos de um metal brilhante, obtido de uma mistura de cobre e estanho, até o momento em que o químico alemão Von Justus Liebig descobriu um método para colocar um filme prateado em uma superfície de cristal. Os espelhos banhados em prata não só eram usados pela facilidade de construção do espelho, mas também porque se podia repetir o banho de prata em qualquer momento sem danificar a forma deles.
        Em 1754 a melhoria do copo de pedra ótico (vidro flint) permitiu a construção de telescópios refratores muito mais sofisticados.
        Em 1931, o ótico alemão de origem russa, Bernard Schmidt inventou um telescópio combinando espelhos refletores e refratores. Com isso, foi possível fotografar com claridade, grandes áreas do céu. O maior telescópio desse tipo é o Schmidt, com uma lente de 134 cm e um espelho de 200cm que está no observatório Karl Schucarslhild em Tautenberg, Alemanha.
        Atualmente o maior telescópio refrator do mundo é o telescópio Keck, de 982 cm, no observatório Mauna Kea no Hawai. Entre a lista de refletores de mais de 254cm de diâmetro estão o telescópio de 600cm de diâmetro no observatório astrofísico da Rússia, um telescópio de 508 cm, no observatório de Monte Palomar, Califórnia, entre outros.
        O telescópio sempre proporcionou avanços e descobertas incríveis do universo (vide as fantásticas fotografias feitas pelo "decadente" – graças à política de George W. Bush – do telescópio espacial Hubble). Sem ele talvez ainda estivéssemos acreditando na existência de um único sistema formado pelo Sol, a Terra, a Lua e as estrelas fixas. Provavelmente acreditando no sistema geocêntrico. Ou seja, nossa visão do cosmos seria limitada.


INTERNET
 Gif de computador

        A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida no início da década de 1960, tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArpaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
        Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArpaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades. Essa rede expandiu-se para universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessassem, até que mais de cinco milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede. Para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.
        A Internet já é hoje a 2ª maior rede do mundo, ficando atrás apenas da rede telefônica mundial. Grande parte das redes corporativas já se encontram ligadas à Internet e praticamente todos os Centros de Pesquisa e Universidades do mundo inteiro também podem ser acessados virtualmente pela rede. As conseqüências da grande utilização desta nova mídia ainda não podem ser totalmente previstas, mas espera-se uma grande mudança no comportamento das pessoas com a utilização maciças da rede.
        A Internet se confunde com uma plataforma de publicação eletrônica – a cor, as imagens, as fotografias, os quadros e gráficos, os textos, os sons, os filmes animados, a interatividade, a relação cara a cara. Todos estes elementos da comunicação multimídia fazem parte do nosso imaginário e vão sendo transformados numa necessidade da própria vida cotidiana.
        Nunca o homem tinha conseguido realizar tão bem os seus sonhos de comunicação mais exigentes antes de inventar a World Wide Web (www).


CINEMA

        Sente-se, relaxe, pois o filme já vai começar!
        Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras.
        O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Surgiu na China, por volta de 5.000 a.C. Esse jogo de sombras é a projeção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos recortados e manipulados. O operador narra a ação, quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.
        Experiências posteriores como a câmara escura e lanterna mágica constituem os fundamentos da óptica, que tornou possível a realidade cinematográfica. Enunciada por Leonardo da Vinci e desenvolvida pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, a câmara escura consistia basicamente de uma caixa fechada com um pequeno orifício coberto por uma lente. Já lanterna mágica foi criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada à vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.
        Para captar e reproduzir a imagem do movimento são construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representam um avanço decisivo na direção do cinematógrafo. Esses aparelhos são: fenacistoscópio, praxinoscópio, fuzil fotográfico, cronofotografia, cinetoscópio. Foi do aperfeiçoamento de cinetoscópio que surgiu o cinematógrafo, em 1895, idealizado por Auguste e Loius Lumière. Esse aparelho, uma espécie de ancestral da filmadora, é movido a manivela. Louis Lumière é considerado então o primeiro cineasta, realizador de documentários curtos. É importante salientar, que mesmo assim, o cinema ainda era um meio de expressão mudo. O primeiro filme inteiramente falado é "Luzes de Nova York", de Brian Foy (1928).
        Finalmente o cinema estava completo. Deste momento em diante ele teve todo o potencial para formar e transformar idéias e sonhos. O que surgiu posteriormente só veio a contribuir para a expansão dessa arte pelo mundo. Infelizmente, o panorama do cinema no Brasil é dominado pela cinematografia norte-americana. Assim, perde-se o cinema nacional e perdem-se a cinematografia multicultural da Europa, Irã, China, Índia, Japão e África.


AVIÃO

Gif
        O vôo é um velho sonho da humanidade. Por volta de 1250, o frade inglês Roger Bacon sugeriu o ortóptero, máquina voadora que bate as asas como um pássaro. Em 1490, Leonardo da Vinci, que estudava o vôo dos pássaros, projetou algumas máquinas voadoras, também do tipo ortóptero; desenhou ainda uma hélice e descreveu os princípios do pára-quedas. As primeiras ascensões do homem no espaço foram realizadas em balões.
        Em 23 de outubro de 1906, o brasileiro Santos Dumont realizou, na França, o primeiro vôo prático de um avião, embora a primazia, para esse tipo de vôo, tenha sido reivindicada pelos norte-americanos, irmãos Wright, em 17-12-1903 (que realizaram um vôo "catapultado", ou seja, o aparelho não tinha capacidade motora de elevar-se ao ar, num vôo sustentado, por sua própria conta).
        A partir das experiências bem sucedidas de Santos Dumont e dos irmãos Wright, o desenvolvimento do avião deslanchou de modo surpreendente. Porém, triste fato é que, tal como ocorreu com muitas outras invenções, esse desenvolvimento tenha ocorrido muito mais pelo esforço de guerra (desenvolvimento de aviões militares) do que pelo seu uso comercial. Desde a sua efetiva criação, o avião passou por vários períodos de "amadurecimento", em que suas características mais importantes foram sendo definidas.
        Até 1914 o avião era imprevisível e inseguro. Até esta época, a maioria dos aviões era biplano (duas asas sobrepostas) e construído de madeira e lona. Mais tarde, em meio a Primeira Guerra Mundial, o desenvolvimento do avião se deu rapidamente, e foram criadas aplicações especializadas como caças, bombardeiros, aviões de observação e de transporte. Porém a maioria dos aviões ainda continuava sendo de madeira e lona, embora alguns modelos já empregassem o metal (alumínio) na fabricação de algumas peças.
        O período de maior desenvolvimento do avião se deu durante a Segunda Guerra Mundial, em 1935-1945, iniciado com a ascensão da Alemanha Nazista. Evoluiu dos biplanos movidos à hélice para o avião a jato. Muito da tecnologia desenvolvida nessa época é utilizada até os dias de hoje.
        Nos últimos 50 anos, o desenvolvimento da aviação comercial tem se limitado no desenvolvimento de novas tecnologias de construção, tais como materiais mais leves e seguros, motores mais econômicos e menos poluentes e na incorporação dos avanços da eletrônica digital, principalmente nos sistemas de vôo e navegação.


TRANSISTOR

        Antes de 1950 todo equipamento eletrônico utilizava válvulas, aquelas com bulbo de baixo brilho que numa determinada época dominaram a nossa indústria. O aquecedor de uma válvula típica consumia muitos watts de potência. Por isso, os equipamentos a válvula exigiam uma fonte de alimentação robusta e criavam uma boa quantidade de calor que constituíam um problema a mais para os projetistas. Os resultados eram os equipamentos pesados e antiquados tão difundidos naquela época.
        Em 1951, William Shockley, juntamente com Jonh Bardeen e Walter H. Brattain, inventou o primeiro transistor de junção. Foi um desses grandes acontecimentos que mudam todas as regras. Todos estavam ansiosos na época e previam que grandes acontecimentos estavam para acontecer. Quando o fato se concretizou, as previsões mais ousadas não estavam nem perto do novo mundo que estava para vir.
        O impacto do transistor na eletrônica foi enorme. Além de iniciar a indústria dos multibilhões de dólares dos semicondutores, o transistor contribuiu para todas as invenções relacionadas, como os circuitos integrados, componentes optoeletrônicos e microprocessadores. Praticamente todos os equipamentos eletrônicos projetados hoje em dia usam componentes semicondutores.
        As mudanças foram mais perceptíveis nos computadores. O transistor não revisou a indústria dos computadores, ele a criou. Antes de 1950 um computador ocupava uma sala inteira e custava milhões de dólares. Hoje, um bom computador cabe numa escrivaninha e custa, às vezes, menos de mil dólares.


ESCRITA
        Existem, há dezenas de milhares de anos, inúmeros meios de transmitir mensagens através de desenhos, sinais e imagens. Uns exemplos são os homens da pré-história que faziam desenhos nas paredes das cavernas (pictogramas). Desenhavam o que estava a sua volta: animais, homens, arcos, flechas etc. Aos poucos as figuras evoluíram e se transformaram em símbolos. Surgiram então, os ideogramas.
        Entretanto, a escrita propriamente dita só começou a existir a partir do momento em que foi elaborado um conjunto organizado de signos ou símbolos, por meio dos quais os usuários puderam materializar e fixar claramente tudo o que pensavam, sentiam ou sabiam expressar. Tal sistema não surge da noite para o dia. Ainda não se sabe com certeza absoluta, porém, a primeira escrita apareceu na região da Mesopotâmia, local onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, entre o sexto e o primeiro milênio AC. Entre os objetos que estas civilizações utilizavam para escrever estão: objetos de metal, osso e marfim; largos e pontiagudos em uma das extremidades e na outra, plano, em forma de paleta com a finalidade de poder cancelar o texto, alisando o material arranhado ou errado.
        Os estudos tradicionais consideravam o Egito como o berço da escrita, porém hoje está claro que a escrita suméria é anterior a esse tempo. Podemos dizer que os egípcios introduziram ao mundo clássico a forma material do livro, o uso do papiro em forma de rolo, o emprego da tinta e a utilização das ilustrações como complemento explicativo do texto.
        Em seguida, tem-se o nascimento do Alifato que se divide em dois subgrupos: o fenício que derivou o alfabeto grego e os demais; e o aramaico, derivando o hebreo e o árabe. O primeiro alfabeto foi criado pelos fenícios no século XIII a.C. Mais tarde os gregos introduziram as letras vogais e seu alfabeto é utilizado hoje em dia na Grécia e em trabalhos científicos.
        Uma maior disseminação dos livros se deu muito tempo depois, a partir do século XIII d.C quando estavam funcionando diversas universidades e o ensino era em latim sendo o livro instrumento básico. Com a aparição do papel, material muito mais barato, a nova tecnologia foi batizada com o nome de "Galáxia Gutenberg" e o manuscrito será uma forma de arte e produto exótico frente a obra mecânica que o tempo se encarregará de converter o invento na maior revolução da história da cultura.
        A história da escrita é longa, lenta e complexa. História que se confunde e se entrelaça com a história do próprio homem, um romance apaixonante do qual nos faltam, ainda hoje, algumas páginas. Tudo começou nas paredes de uma caverna. Desde então o homem evoluiu, o que capacitou você a ler este texto.

ELETROMAGNETISMO

        Por volta de 600 a.C. Tales de Mileto sabia que uma certa resina (âmbar), atritada com uma substância seca, adquiriria a propriedade de atrair corpos leves, estes são os primeiros relatos na história sobre a eletricidade.
        Para os primeiros pesquisadores a eletricidade pareceu ser um fenômeno extraordinário. Pois, obter "fogo sutil" (assim era chamado um objeto que era levado a um estado altamente eletrizado) exigia certa persistência e habilidade.
Mas somente no século XIX, com André Marie Ampère, Michael Faraday e James Clerk Maxwell e muitos outros cientistas é que se descobriu a verdadeira natureza do eletromagnetismo. Hoje, muito dos fenômenos naturais, tais como: relâmpago, congelamento da água, crescimento das árvores e até mesmo a vida do homem são explicados usando estas teorias. Muitos outros fenômenos trouxeram grande avanço para a humanidade, sendo possível, por exemplo, gerar energia elétrica, construir motores, enviar informação a grandes distâncias entre outras infinidades de avanços.
        Nem a revolução da física quântica, nem o desenvolvimento da relatividade especial, deslumbraram tanto quanto as equações do campo eletromagnético que Maxwell estabeleceu há aproximadamente 100 anos. Evidentemente, pois se trata de uma teoria sólida que, ainda hoje, é discutida e estudada.

Everton Silva

Curiosidades da Fisica


Cientistas revelam que no futuro o tempo poderá parar de fluir...
Um estudo feito por vários cientistas americanos e japoneses revelou que nos próximos 3,7 bilhões de anos é possível que o tempo simplesmente pare de fluir.
Para entender como eles chegaram a essa conclusão, é necessário saber que o Universo surgiu há 13 bilhões de anos atrás, quando ocorreu o Big Bang. Após essa enorme explosão, o Universo começou uma expansão, que aparentemente continua até hoje e está acelerando, porém esse aumento indefinido vai contra as leis da física. Pois elas simplesmente não se aplicam em um espaço infinito, porque qualquer coisa que tenha uma probabilidade maior do que zero de acontecer irá acontecer infinitas vezes, o que torna impossível dizer a probabilidade de qualquer evento, dessa maneira as leis da física não funcionam segundo a pesquisa feita por Rafael Bousso do Centro de Física Teórica da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Por esse motivo, eles acreditam que um desastre deve acabar com o Universo, o que torna as leis da física plausíveis. Dessa maneira existe uma probabilidade de 50% de que o tempo pare de fluir nos próximos bilhões de anos. Claro que isso não influencia em nada nossa vida, mas como essa parada do tempo vai acontecer "em breve", ela pode nos atingir enquanto o Sol e o Planeta terra ainda existam, o que encurtaria a existência da humanidade em alguns bilhões de anos, caso ela realmente consiga se mantiver até lá.
Mas o que aconteceria se estivéssemos vivos quando o tempo parasse? Não sentiríamos nada, pois seria algo tão devastador que simplesmente seriamos jogados em velocidade inimagináveis e tudo acabaria em tão pouco tempo que não existe medida para ele.
Claro que muitos outros pesquisadores discordam dessa teoria, afinal ele é considerada meio maluca por alguns. Infelizmente jamais saberemos se ela está certa, pois se acontecer ninguém terá tempo de confirmar a descoberta do fim do tempo...
Buracos negros não são negros? 
Os buracos negros na verdade estão mais para "escurinhos" do que para totalmente negros, mesmo por que de tempos em tempos eles liberam luz. Então se eles liberam luz, eles perdem energia e se não houver mais massa e luz para eles sugarem a sua volta, algum dia eles morrem.
Quanto mais rápido você se mover mais pesado você fica...
Antes que alguém fique fazendo piadinhas que correr engorda, devo informar que esse aumento de peso é momentâneo.
Tendo a velocidade da luz como limite, imagine que você está correndo no limite dela, de repente alguém lhe empurra, ou seja, você deveria ir mais rápido, mas como já está no limite essa energia acaba virando massa, e você ganha peso.
Por que a água apaga o fogo?
Para que seja possível entender por que a água apaga fogo, é preciso conhecer as condições necessárias para a existência do fogo, que são basicamente o calor, o comburente (oxigênio) e o combustível. Ao retirarmos um desses três componentes do fogo, ele apaga!
Porém, eliminar o combustível (material que está sendo queimado) é muito difícil, e retirar o oxigênio do ar também. Então, resta apenas retirar o calor existente na reação.
Aí entra a água, que reduz a temperatura do local, retirando assim o calor existente na reação.

No entanto, a água não apaga todos os tipos de fogo.
O fogo pode ser classificado em 3 classes distintas, que dependem da origem do incêndio. Estas classes são: A, B e C.
O fogo A é o único que pode ser usado com água, pois esta vai reagir com o processo de resfriamento. Esse fogo normalmente é originado em materiais sólidos como madeira, tecido, papéis...
O fogo classe B é o originado em combustíveis, tipo óleo, gasolina, querosene, álcool, etc. Esse, deve ser extinto por abafamento, normalmente utilizando o pó químico ou espuma química.

O fogo classe C é o ocorrido em equipamentos elétricos. A água ou qualquer equipamento que possua água não pode ser usado enquanto existir energia, pois a água se torna condutora de eletricidade. Então, deve ser usado o pó químico.
Qual a velocidade da corrente elétrica?
Quando você aciona um interruptor que liga uma lâmpada, na verdade está apenas fazendo com que um circuito se feche. Neste instante, os elétrons livres, presentes na fiação da rede elétrica da sua casa, sofrerão a influência de um campo elétrico e começarão se movimentar. Esta é a corrente elétrica.
Mas você já se perguntou com que velocidade estas partículas infinitamente pequenas se movem, para que a lâmpada se ligue praticamente no momento em que é acionada?

O primeiro pensamento que vem à mente é de que os elétrons percorrem o segmento do condutor, entre o interruptor e a lâmpada, em uma ínfima fração de segundo, levando-nos a pensar que a velocidade de deslocamento destes elétrons é próxima à velocidade da luz.
Na verdade, este raciocínio induz a um grande erro.
Para chegarmos à resposta certa, devemos pensar que o fio condutor, que normalmente é de cobre, é formado por infinitos átomos, desde seu início até a sua extremidade mais distante.
Portanto, ao fecharmos o circuito, acionando o interruptor, estamos fazendo com que todos os elétrons livres se movimentem. Não necessariamente os elétrons que estão próximos a você são os que farão a lâmpada funcionar.
Surpreendentemente, a velocidade de cada elétron é realmente baixa, experimentalmente chega-se a resultados próximos a 1 cm/s, variando conforme o material do condutor e as características do local onde se encontra.

E se pensarmos que as redes no Brasil têm caráter alternado, com frequência de 60 Hz (ou seja, o sentido do movimento da corrente muda 120 vezes a cada segundo), provavelmente chegaremos à conclusão de que é possível que os elétrons livres que estão próximos a sua mão no momento em que você aciona um interruptor podem nunca chegar a atravessar todo o segmento de fio, a ponto de realmente chegarem à lâmpada a qual está ligado.
Como funcionam os refrigeradores?
Há evidências de que os seres humanos, desde os primórdios, notaram que o simples resfriamento de alimentos era capaz de conservá-los por um tempo maior. Muito provavelmente, as apropriações de territórios foram responsáveis pela disseminação deste conhecimento às civilizações.
No entanto, somente no século XIX é que Jacob Perkins, um inventor inglês, desenvolveu um compressor capaz de solidificar a água, produzindo gelo artificialmente. E, obviamente, esta descoberta possibilitou que algumas indústrias, como as cervejarias, por exemplo, prosperassem. Além disso, o ramo comercial também foi bastante favorecido, uma vez que tornou-se possível enviar os produtos para vários países distantes.
Já no início do século XX, Willis Carrier, americano, instalou em uma gráfica de Nova York o primeiro aparelho de ar-condicionado, o qual era capaz de controlar a umidade do ambiente e de resfriá-lo.
Os primeiros refrigeradores domésticos (mais conhecidos como geladeiras) surgiram, nos Estados Unidos, no início da década de 1920, tornando-se populares muito rapidamente. Hoje em dia, no Brasil, estima-se que um percentual superior a 80% das residências tenham uma geladeira.

Componentes
Basicamente, uma geladeira é composta dos seguintes elementos:
  • Fluido refrigerante: o qual deve possuir baixa pressão de vaporização e alta pressão de condensação, como é o caso do freon - fluido mais utilizado para refrigeração.
  • Compressor: funciona como uma bomba de sucção que retira o fluido do ramo da tubulação que o antecede (reduzindo a pressão) e injeta este fluido no ramo da tubulação que o sucede (aumentando a pressão).
  • Condensador: trata-se de uma serpentina externa, localizada na parte de trás da geladeira, na qual o vapor se liquefaz, e que é responsável por liberar calor para o ambiente.
  • Tubo capilar: é responsável por diminuir a pressão do vapor do fluido.
  • Evaporador: é composto por um tubo em forma de serpentina acoplado ao congelador. Para passar ao estado gasoso, o fluido absorve energia na forma de calor do congelador e, ao abandonar o evaporador, chega ao compressor, recomeçando o ciclo.
  • Congelador: localiza-se na parte superior do refrigerador para facilitar a formação de correntes de convecção internas, permitindo a mistura do ar à baixa temperatura do congelador e de sua vizinhança com o ar à temperatura mais elevada das outras partes.
·         Funcionamento
·         A pressão do ar no interior do refrigerador é uniforme e, em virtude disso, o ar do congelador e dos arredores, que está a temperaturas mais baixas, é mais denso que o ar das outras partes. Assim, o fato desta massa de ar ser mais densa faz que ela desça, empurrando o ar das outras partes para cima.
·         Além disso, não é à toa que as prateleiras das geladeiras são confeccionadas na forma de grade: isso é feito com o intuito de facilitar as correntes de convecção.
·         No interior do refrigerador há um botão que permite regular a temperatura na qual se deseja que o sistema opere. Um termostato é responsável por interromper o circuito de alimentação do motor que faz funcionar o compressor, quando a temperatura na qual o sistema foi programado para operar é atingida.
·         Uma vez desligado o circuito, a temperatura do interior do refrigerador passa a aumentar, por efeito da absorção de energia na forma de calor do ambiente. A partir de um certo valor de temperatura, o termostato reconecta o circuito elétrico de alimentação do motor e um novo ciclo de refrigeração se inicia. Desta forma, o termostato permite manter uma temperatura praticamente constante no interior do refrigerador.
·         Na ótica da termodinâmica, um refrigerador é uma máquina térmica que opera em ciclos. Agora, nos concentraremos nas transformações termodinâmicas que ocorrem durante o funcionamento dos refrigeradores.
Raylan Caminha

Corrente Elétrica



Objetivo

    Ilustrar a produção de corrente elétrica por meio de reações químicas espontâneas. Estas reações químicas resultam na condução de íons livres através de um meio iônico. Isto pode ser chamado de produção de corrente por condução iônica e é a base de todas as pilhas conhecidas. A pilha que se mostra neste experimento é uma pilha semelhante a do tipo Daniel. Neste experimento o vinagre fará o papel de meio iônico (ácido, neste caso) fazendo contato entre os eletrodos.

Contexto

    Corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas negativas/positivas em direção ao polo positivo/negativo. Dentre vários meios de produção de corrente elétrica podemos citar alguns, como: produção por indução eletromagnética (usado em usinas hidroelétricas), produção por reações químicas (usado nas pilhas e baterias), produção por descarga de capacitores (como as descargas de um raio) entre outras.

Ideia do Experimento

    O experimento consiste em usar vinagre como fonte de energia para um relógio digital de pulso. Esta bateria é constituída de dois eletrodos mergulhados em vinagre, um de zinco e outro de cobre. O vinagre fará o papel de uma solução que geralmente é algum produto iônico, pois seu caráter iônico possibilita que íons livres se movimentem em seu interior. Neste caso particular, o meio será ácido, devido à grande concentração de ácido acético do vinagre. A este tipo de solução se dá o nome de solução condutora. A solução condutora é constituída de íons positivos e negativos. No caso do vinagre, dentre esses íons há uma grande concentração de íons H+.
    Os eletrodos são dois pedaços de metais, que reagem quimicamente com a solução. Quando mergulha-se o eletrodo de cobre na solução condutora, não há condições para uma reação química entre a placa de cobre e a solução. Quando mergulha-se o eletrodo de zinco na solução condutora, os átomos de zinco da superfície têm uma forte tendência de se desligarem da placa e migrarem para o vinagre. Esta é uma propriedade do zinco.
    Ao fechar-se o circuito elétrico, que é constituído da seguinte seqüência: (solução)-(placa de zinco)-(fio de conexão)-(relógio)-(fio de conexão)-(placa de cobre)-(solução), os elétrons livres na placa de zinco (que é a carga negativa), se dirigem pelo fio até a placa de cobre (que é o polo positivo, dado a diferença de potencial natural entre estes metais quando em contato). Então os átomos de zinco começam a migrar da placa para a solução, perdendo dois elétrons cada um, que irão fazer  parte da corrente elétrica. O resultado final é que os elétrons migram para o eletrodo de cobre e o zinco vai para a solução como íon Zn++.
    Os átomos de cobre são neutros. Os elétrons migram para a placa de cobre a fim de reduzir os íons positivos na superfície do eletrodo, que na sua maioria são íons H+. A redução de 2 íons H+, dá origem a uma molécula H2  de gás hidrogênio.
    A passagem de elétrons no sentido da placa de zinco para a placa de cobre é chamada corrente elétrica. A intensidade desta corrente elétrica vai depender exclusivamente da quantidade de íons da solução e da área superficial das placas. Quanto maior a área da placa de zinco mergulhada na solução, mais íons de zinco se formarão e e seus elétrons migrarão para o eletrodo de cobre.  Na placa de cobre, quanto maior a área de superfície, mais íons H+ poderão receber elétrons.
    É importante que os elétrons cheguem aos íons H+, pois senão eles se concentram na placa de cobre. Isto criaria uma repulsão em relação aos elétrons que estão vindo da placa de zinco, cessando assim a corrente.
Tabela do Material 
 


Item

Observações

Recipiente para a pilha

Este recipiente não pode ser condutor de eletricidade. Use copos plásticos, como por exemplo, ou copos ou canecas para crianças. Ou utilize potes plásticos, como os de doce, compotas, etc. 

Plaqueta de cobre
O cobre pode ser encontrado em casa de material elétrico. A plaqueta de cobre pode ser obtida a partir de canos ou serpentinas de cobre, encontrados em casas de construção e de refrigeração.

Plaqueta de Zinco
O zinco pode ser encontrado em casa de material elétrico. Pode ser usado um pedaço de calha (metal usado para escoar a água da chuva do telhado para o chão). A calha é galvanizada, ou seja, é recoberta por uma camada de zinco. O uso de calha é mais recomendado. Além de dar bons resultados é mais fácil de se conseguir do que o zinco puro nas casas de materiais elétricos. Retalhos de calha podem ser obtidos como sobras de casas em construção ou em reforma.

Vinagre comum

Fio de cobre para conexão
O fio é do tipo comum, desde que seja fino para facilitar a conexão com o relógio.

Relógio Digital

O relógio é do tipo digital. De preferência destes descartáveis, pois são mais baratos.
Montagem
  • O fio de cobre para as conexões, pode-se conseguir desencapando as extremidades de fios elétricos comuns com isolamento plástico, ou raspando-se o esmalte de fios de cobre esmaltados.
  • Faça um furo em cada placa metálica e em cada uma conecte um pedaço de fio de cobre fino;
  • Posicione as placas em pé, paralelamente dentro do copo.
  • Preencha todo o espaço interior do copo até pouco antes do furo e dos fios, ali conectados, com o vinagre.
  • Encoste ou conecte as pontas dos fios que saem das placas nos polos positivo e negativo do relógio digital. Nesta parte da montagem é preciso testar a relação das polaridades, pois na maioria das vezes, os relógios não informam qual é o polo positivo ou o negativo. De qualquer forma, pode-se inverter a ordem dos contatos, caso a primeira tentativa falhe.
Comentários
  • É preciso respeitar a polaridade, para que o relógio reaja à corrente elétrica, ou seja se a polaridade estiver invertida, o relógio não acenderá seu mostrador.
  • O funcionamento do experimento está diretamente ligado à:
    • Qualidade das placas utilizadas.
      • qualidade da camada de zinco e cobre das placas;
      • oxidação e sujeira são resistivos à passagem de elétrons;
    • Qualidade do relógio escolhido.
      • nem todos os relógios funcionam com a mesma corrente ou tensão. Caso o relógio escolhido necessitar de mais corrente ou tensão do que o sistema está oferecendo, será preciso aumentar a capacidade da pilha de vinagre;
      • a intensidade da corrente elétrica está diretamente ligada à área das placas. Então, caso seja necessário aumentar a capacidade da pilha de vinagre, comece tentando aumentar as áreas (área mergulhada na solução) das placas.
      • Se não for possível aumentar as áreas úteis das placas, pode-se optar por fazer uma associação de pilhas, ou seja conectar duas ou mais pilhas de vinagre em série. Para construir uma associação de duas pilhas de vinagre por exemplo, é preciso dois recipientes com vinagre, duas placas de cobre, duas placas de zinco e três pedaços de fio elétrico. Proceda da seguinte maneira: mergulhe uma placa de zinco e uma de cobre em cada um dos recipientes. Conecte com um pedaço de fio a placa de zinco de um recipiente com a placa de cobre do outro. Assim, um dos recipientes terá uma placa de zinco sobrando e o outro uma placa de cobre. Em cada uma destas placas, conecte um pedaço de fio. E por fim conecte as extremidades livres dos fios ao relógio.
  • Não é fácil fazer a conexão dos fios de cobre que saem das placas ao relógio, pois os contatos do relógio são extremamente pequenos. Neste aspecto, pode-se optar por pedir ajuda a um colega, para que ele fique encostando os fios manualmente nos contatos. Outra possibilidade é pedir ajuda a alguém para que solde um pedaço de fio em cada contato do relógio. Assim você ficará com um dispositivo fixo. Uma última sugestão é comprar agarras próprias, que serão conectadas nos fios, para agarrarem os pequenos contatos dos relógios. Esta agarra é conhecida como "jacaré" e é encontrada em lojas de material elétrico ou autoelétricos.
Esquema Geral de Montagem:

Elisandra Bezerra

Trombada

Objetivo
Demonstrar que objetos em movimento, quando não há ação de forças externas, tendem a continuar em movimento.
Contexto
O Princípio da Inércia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu estado de movimento, este podendo também ser o de repouso, se não houver a ação de forças externas". Este experimento serve para mostrar que um objeto em movimento tende a continuar em movimento. Já o experimento "PETELECO" serve para mostrar que o objeto em repouso tende a continuar em repouso. Os dois experimentos em conjunto ilustram o Princípio da Inércia.
Ideia do Experimento
O experimento consiste em deixar um carrinho, com uma bolinha presa a ele, rolar uma rampa e chocar-se com um obstáculo (veja a figura abaixo). O carrinho percorrerá a rampa, até atingir o lápis (obstáculo). Ao atingi-lo, o carrinho pára; a bolinha de aço, porém, estando apenas levemente presa ao carrinho, tende a continuar seu movimento, sendo lançada para a frente. A ideia é a de que, ao mesmo tempo que o carrinho pára devido à ação de uma força externa (aplicada pelo obstáculo), a bolinha continua o seu movimento pelo fato de estar fracamente ligada ao carrinho, não sofrendo portanto a ação de nenhuma força externa. 

Kalyne Monteiro